Numa guerra, a primeira estratégia é conhecer as armas do inimigo. Assim fez Josué ao mandar 02 espias inspecionar a terra e as condições bélicas do inimigo: Josué 2:1-5.
Conhecido o potencial ofensivo do inimigo, você só pode ir à guerra com as mesmas armas. Não tendo coragem de usar as mesmas armas letais, não provoque o inimigo, ou vai se transformar numa presa fácil e será destruído.
Não há nação próspera que já não tenha enfrentado guerras com coragem. Essa é uma das razões pelas quais o povo brasileiro não é próspero, e, pior do que não ser próspero, é alimentar uma casta que o mantém nas mesmas condições de escravidão do período anterior ao da princesa Isabel, que sancionou a lei do ventre livre quando o Imperador Pedro II estava em viagem.
Toda vitória é um evento sucedido de uma luta, uma guerra, um desafio além de suas forças. A liberdade conferida pela lei do ventre livre não foi resultado de uma batalha; foi uma estratégia política e econômica que beneficiou os membros da casta da época, chamados de “Senhores”.
Estes “Senhores” ficavam com os “ingênuos”, como eram chamadas as crianças até 08 anos de idade, para negociar com o governo uma indenização, entregando a criança ao governo, ou mantê-la escravizada trabalhando até os 21 anos — hipótese preferida dos Senhores.
Ou seja, as vítimas não lutaram por sua liberdade e, como consequência, até hoje, com nomes mais sofisticados, a escravidão continua com seus efeitos na vida de cada brasileiro, que continua entregando toda a sua mão de obra e as riquezas de sua terra aos poderosos que formam a casta moderna.
A única diferença é a mudança de nomes: não se chama mais “senhores”, chamam-se “excelências”; não se chama mais “escravos”, chamam-se “trabalhadores”.
Não há prosperidade sem guerra. Pergunte aos judeus, aos americanos, aos japoneses, aos franceses, entre outros.
Portanto, de nada valem os discursos de juristas, intelectuais e inconformados. É preciso uma liderança com sangue de “guerra” para direcionar o coletivo em busca de sua terra prometida, que ainda está nas mãos dos “senhores”, que usam o manto de “excelências”.
É preciso aparecer um Josué para liderar o seu povo à sua terra prometida, chamada Brasil, ainda dominada pelos “Imperadores”, “Senhores” ou “Excelências” — você escolhe o pronome de tratamento.
As excelências dispõem de várias estratégias para manter em atividade suas ambições: ONGs internacionais, capitalistas inescrupulosos, doações de migalhas aos escravos modernos, chamados de classe pobre, para lhes roubar a única riqueza de que dispõem: o voto.
A casta trabalha diuturnamente para manter seus privilégios: para eles, tudo; para o povo, nada!
Alguns juristas, intelectuais e inconformados usam o discurso como material de combate aos inimigos. A permanecer assim, o resultado já sabemos qual é: quando se pensava que a lei do ventre livre seria aperfeiçoada em benefício do povo, ela será definitivamente derrubada e adaptada às contingências globais modernas em benefício da casta que se mantém viva de forma velada.
Antes fosse igual à Índia, onde as castas são públicas.
Quem está disposto !!!!!!!!

